quinta-feira, 3 de abril de 2014

Soneto daquele que se presume poeta

O amor é como o pateta
Que, sendo inepto e incapaz
Em tudo aquilo que faz,
Resolve tornar-se poeta.

E porque poeta se crê
Pensa deter a magia
De transformar em poesia
Aquilo tudo que vê.

E nos cabelos vê ouro
E nos lábios um tesouro,
E o céu em uma mulher.

Nem sempre acerta o feitiço,
Mas ninguém se importa com isso.
Que tente quanto quiser.

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