sábado, 5 de abril de 2014

Soneto do cordeiro a caminho do sacrifício

Começando bem aqui
Havia uma escura escada
Por onde um dia eu subi
Com a alma sobressaltada.

E naquele canto ali
Numa porta malfalada
Eu uma noite bati
Com a mão atemorizada.

No prédio, hoje reconstruído,
Naquele dia, mais que ido,
Aqui, no primeiro andar,

Eu vim, tal qual um cordeiro,
Com o meu contado dinheiro,
Minha inocência entregar.

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