Que eu possa à Morte dizer,
No dia em que ela chegar,
Que, ansioso para morrer,
Eu me cansei de esperar.
E que cheguei a temer,
A ponto de me alarmar,
Que, por um erro ocorrer,
Não me viesse ela buscar.
E irei pedir-lhe perdão
Por não ter me antecipado
E não ter, sendo um poltrão
E um refém da covardia,
A ela inteiro me entregado,
Mais cedo, quando podia.
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