"Tive a coragem de olhar para trás
Os cadáveres dos meus dias
Marcam a minha estrada e eu os choro
Uns apodrecem em igrejas italianas
Ou em pequenos bosques de limoeiros
Que florescem e frutificam
Ao mesmo tempo e em qualquer estação
Outros dias choraram antes de morrer em tavernas
Onde buquês ardentes rolavam
Aos olhos de uma mulata que inventava a poesia
E as rosas da eletricidade ainda se abrem
No jardim da minha memória."
(Do livro Álcoois, tradução de Mario Laranjeira, publicado pela Hedra.)
sábado, 5 de abril de 2014
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