quinta-feira, 1 de maio de 2014

Como é...

... desprezível o amor quando faz aquela cara de menino amuado, quando assume aquele jeito de vítima, quando, com sua habilidade única, faz descer aquelas lágrimas. E os soluços, meu Deus, os soluços! Como o amor pode ser assim, chantagista? Vontade de lhe dar uns tapas, de colocá-lo de castigo no porão onde, dizem, uma empregada se enforcou. É o que ele merece, é o que ele terá. E vai ser agora. Ah, mas por que fomos olhar de novo para o seu rosto, por que não fechamos os ouvidos aos seus lamentos? Amor, o que foi que aconteceu? Fala comigo, amor, fala. O que é que você estava dizendo? Ah, aquilo? Pode, sim, amor, pode. Mas primeiro me dá um abraço, amor, isso, assim, amor querido, tesouro dos meus dias.

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