Falar do amor quem irá,
Se até os frutos colhidos
Estão agora esquecidos
E amor há muito não há?
Quem de nós dois falará
Sobre esses tempos tão idos
Que já seus ecos perdidos
Nenhum de nós ouvirá?
Falar do amor, quem nos dera,
Como falamos então,
Quando ele para nós era
A carne que nos nutria,
E nossa água, e nosso pão
Sagrado de cada dia.
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