domingo, 17 de novembro de 2013

Soneto das mentiras que pelo amor devem ser ditas

Quando estiveres já morto,
Faltando só enterrar-te,
Talvez do amor recordar-te
Te possa trazer conforto.

De volta então o trarás
Como ele foi no começo,
Quando era só afeto e apreço
E não havia horas más.

Mas quando o instante chegar
De as horas tristes lembrar,
Não te recordes de nada.

Se mentir preciso for,
Que mintas, para que o amor
Mantenha a imagem sagrada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário