sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Kama Sutra - CCCLXIX
Nunca pensou naquilo que sonhou ontem. Desenhou com batom uma boca perfeita no ventre de uma mulher. Não lembra do rosto dela. Era como se o ventre fosse o rosto. Começou a beijar os lábios desenhados, e o ventre, subindo e descendo em palpitações cada vez mais intensas, atraía seus beijos e os retribuía. Toda vez que ele, já com a boca doendo, queria parar, o umbigo ameaçava prender-lhe a língua.
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