Eu sei que nunca irei vê-lo,
Aquele monte gracioso
De pelo espesso e sedoso,
De macio terciopelo.
Sei que jamais irei tê-lo,
Por mais que o procure ansioso,
Aquele monte alteroso
Coberto por suave velo.
Hoje sei que morrerei
E jamais na mão terei
Aquele ponto onde estão
Aqueles teus fios de ouro
Que guardam o teu tesouro
Como se eu fosse um ladrão.
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