"Isso, assim. Não. Espera. Vem de novo. Aí."
O homem deitado em cima dela tem trinta anos, é casado e tem um filho. Ela tem dezoito, mas há dois anos sabe o poder que seu corpo lhe dá. Conheceu o homem no cursinho e nesta noite, a quarta, já o domina.
"Aí, isso. Mais devagar. Eu falei devagar."
Desfruta o gozo que o mando lhe dá. Estremece, se contorce, agoniza. Três palavras ("meu amorzinho querido") lhe fazem cócega nos lábios, mas ela não as deixa sair. Diz apenas:
"Você está aprendendo, professor. Parabéns. Agora tira e sai."
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