Não mereço Mozart, sei bem. Mas serão dele as notas no meio das quais eu irei embora. Pretensioso em vida, manterei essa pretensão mesmo quando meus ouvidos já não puderem distinguir aquela última palavra, que naturalmente será em latim. Amém.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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