domingo, 2 de março de 2014

Kama Sutra - DCLXXVII

Sempre que se lembra de como, avançando centímetro a centímetro, chegou enfim ao suave tufo ruivo e úmido, ele custa a acreditar que o tenha feito mesmo, naquele dia. E, quando enfim se convence, ele, com uma tristeza aguda, começa a se perguntar por que tirou a mão dali, da relva sedosa onde seus dedos, mesmo na escuridão do quarto, pareciam tocados pela benevolência do ouro.

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