terça-feira, 18 de março de 2014
Quando libertarem a poesia
Quando libertarem a poesia, talvez possamos ouvir de novo quadrinhas gentis, sonetos graciosos, pequenas odes ao deus Eros. Nesse dia talvez os sisudos senhores que baniram dos poemas as cotovias e os rouxinóis deixem que eles voem novamente e cantem embaixo da janela de uma jovem pálida que nasceu para ser a paixão de um poeta, pálido também, que não se envergonhe de, em certas noites, trazer no bolso uma estrela dócil como uma ovelha.
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