sábado, 5 de abril de 2014
Que nossas palavras,
ditas em sábados tão antigos, realizem o milagre de, escritas, soar ainda como foram, com a boca pura e a alma isenta de más intenções e tristes presságios. Que elas sejam brancas, como as palavras de amor devem ser, e claras, e que, lidas, deem ainda a impressão, como no dia em que se pronunciaram, de poderem a qualquer momento gorjear e procurar o céu, como alegres passarinhos, e nele aninhar-se, naquele azul eterno que não admite mentiras.
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