quarta-feira, 2 de abril de 2014

Soneto da hora de pagar os gozos

Digo a ti, que em tudo vias,
Até no pior, um motivo
Para cantar alegrias
Pela bênção de estar vivo.

Digo a ti, que amor juraste
Ao deus da eterna beleza
E que o seu dom desfrutaste,
Assim como o da riqueza.

Digo a ti que o que fruíste
Nada, nem ninguém, existe
Que apagar possa esse gozo.

Mas nada irás mais gozar.
Chegou a hora de pagar
Cada momento gozoso.


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