segunda-feira, 7 de abril de 2014

Soneto de quem comanda o riso e a aflição

Por tudo aquilo que faz
E também pelo que não,
As coisas boas e as más,
O amor nos tem sob a mão.

Pelo bem que ele nos traz
Cobra sempre o seu quinhão,
Mas pelo mal é incapaz
De vir pedir-nos perdão.

O amor é quem nos comanda,
Quem manda em nós e desmanda,
Quem dá o riso e a aflição.

Cabe-nos obedecer
E nunca nos esquecer
De chamá-lo capitão.

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