quarta-feira, 21 de agosto de 2013

É belo o dia

É belo o dia, assim, em sua simplicidade. Os fantasmas noturnos se dispersaram com a chegada do sol e nosso sangue flui como se não fluísse, devagar. O corpo vai se acostumando à sua idade e os apelos tardios da juventude acalmaram-se. Nossos olhos veem enfim a vida como ela deve ser vista por quem, assim como o sol, reluz por um instante e depois caminha para o poente.

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