sexta-feira, 30 de agosto de 2013
A gaveta do poeta
O poeta há de ter sempre, junto com as bolinhas de gude guardadas na gaveta, a ingenuidade da infância. O contista, o novelista e o romancista, ainda que mintam, devem exibir-se como conhecedores da vida. O poeta, não. Deve ter sempre a perplexidade com que olhou pela primeira vez o mar.
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