sábado, 31 de agosto de 2013
Kama Sutra - CCXCII
"Eu já estava vendo que ele não ia me beijar nunca. Ele me deixou na frente de casa, me agradeceu, disse que tinha sido uma noite maravilhosa, estendeu o braço e abriu a porta do carro. Aí me deu aquela coragem, você sabe como eu sou, e eu pensei: se ele não me beija, quem beija ele sou eu. E meti a boca na boca dele, com língua, dente e tudo. Ah, aquele bigodinho dele, meu bom Jesus de Pirapora. Desde o começo eu queria mais era fazer aquilo mesmo. Mas, se eu não ficasse esperta, sabe quando ele ia me beijar? Pois é. Ô homem esquisito. Todos parece que são assim hoje. Levam a mulher pro motel, fazem e acontecem com ela, abrem a gente no meio, e nem um beijo? Comigo não. Eu sou romântica. Só de falar de beijo, eu já estou toda molhadinha. Põe a mão aqui, menina. Põe pra ver. Ai, também assim não. Sentiu?"
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