O amor é como um brinquedo.
Só sabe nos divertir
Enquanto nele existir
Ainda um pouco de segredo.
Infelizmente, bem cedo
Ele passa a se exaurir
E já não sabe atrair
O outrora sequioso dedo.
Este já não se aventura
Nem as delícias procura
Onde as costumava achar.
Já não o atraem os montes
Nem lhe apetecem as fontes
Onde o sal ia buscar.
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