segunda-feira, 15 de abril de 2013
Seu coração...
ora se aquieta, ora se inflama. Passa o dia entre febres altas, médias e baixas - geralmente altas. É tomado por impulsos contraditórios, que vão da exaltação à repentina quietude. Tudo nele é regido pelo amor, se for mesmo esse o nome desse sentimento que às vezes o deixa com feições de demente e às vezes estampa um sofrimento extático de mártir em seu rosto. Tem esperança, desesperança, desânimo, fé, ciúme, ciúme, ciúme, tudo quase ao mesmo tempo. Acha-se ridículo e no mesmo instante sente-se abençoado pelo que viveu. Vive disso: do que viveu ou pensou viver - um pouco, um quase nada, algo que se passou numa manhã distante, que se apossou de sua alma e hoje é maior do que ela e maior do que tudo em sua vida.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário