"Abre os olhos com os primeiros raios de luz. A cadeia de montanhas
parece
uma mulher
adormecida, poderosa, serena, deitada de lado depois de uma
noite de amor.
Uma brisa suave, brincalhona, agita a aba da sua barraca.
Incha, treme, como uma barriga morna. Sobe e desce.
Com a ponta da língua, ele toca o côncavo de sua própria mão
esquerda
no ponto mais interno da palma da mão. É como o
toque de um mamilo, macio e duro."
(Do livro O mesmo mar, tradução de Milton Lando, publicado pela Companhia das Letras.)
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