sexta-feira, 28 de junho de 2013
Morreremos...
... de alguma causa prosaica, embora tenhamos nos esforçado tanto para morrer de amor. Se houvéssemos ouvido o apelo das facas, das balas, dos venenos, das lâminas, dos viadutos, estaríamos agora livres do pesadelo diário que nos atira à solidão de uma UTI ou ao lento definhar num asilo, fazendo apostas com os outros velhos para ver quem será o primeiro a escapar confortavelmente deitado no carro escuro.
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