domingo, 30 de junho de 2013
Pulôver
Ontem à tarde, embora não fizesse frio, saí do sofá e fui pegar o pulôver no armário do quarto. Depois de vesti-lo é que me perguntei por que fora buscá-lo. Era óbvia a resposta. Foi um gesto de afeto que me proporcionei, assim como à vezes faço café, embora não tenha vontade de tomá-lo. Encolhi-me no pulôver, abracei-me e tão bem me senti que cochilei. A sensação que tive deve ter sido semelhante à de um gato quando o dono, seja qual for a temperatura, ajeita o cobertor sobre ele.
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