"Não que os animais não se importem com o que sentimos por eles. Mas quando desviamos para as palavras a corrente de sentimento que flui entre nós e o animal, nós a abstraímos para sempre do animal. Assim, o poema não é um presente para o seu objeto, como o poema de amor. Ele fica dentro de uma economia inteiramente humana, da qual o animal não participa."
(De Elizabeth Costello, tradução de José Rubens Siqueira, publicado pela Companhia das Letras.)
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