domingo, 8 de setembro de 2013

Da valia que o Amor vê em minhas mãos

Quando o Amor me pega, me traz para o teclado e começa a me ditar as coisas que devo escrever, sinto as mãos doendo, como doíam quando no colégio o professor de história atropelava datas, épocas e personagens e fazia meu lápis resfolegar como uma mula. Em meia hora, meu Johann Faber número dois precisava dar conta, às vezes, de séculos, de Napoleão, de Joanna d'Arc, do duque de Wellington, de rainhas, duques e generais célebres. Hoje o Amor faz com que meus dedos relembrem o cansaço daqueles dias antigos, e é justo que o faça: ele, o Amor, é, dos personagens que conheci, aquele cujos feitos copio com mais gosto. Amor general, Amor majestático, Amor soberano entre os soberanos.

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