"O trabalho é o único expediente que conheço. A arte de escrever possui leis de perspectiva, luz e sombra, assim como a pintura ou a música. Se a gente nasce conhecendo-as, ótimo. Se não, deve aprendê-las. Depois, readaptá-las, para que se ajustem a nós. Até mesmo nosso mais extremado desrespeitador de tais leis era um artífice soberbo; escreveu Ulisses porque pôde escrever Dublinenses. Muitíssimos escritores parecem considerar o escrever contos como um exercício de dedos. Bem, em tais casos, são por certo unicamente seus próprios dedos que eles estão exercitando."
(Do livro Escritores em ação, organização de Malcolm Cowley, tradução de de Brenno Silveira, publicado pela Paz e Terra.)
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