domingo, 22 de setembro de 2013
Sermos vis,
perversos e rancorosos acaba por nos incomodar. Até aquele inevitável dia em que encontramos alguém mais vil, mais perverso e mais rancoroso. É então que nos perguntamos se não devíamos ter sido um pouco mais vis, perversos e rancorosos. Há quem faça nossa vileza, nossa perversidade e nosso rancor parecerem de uma ingenuidade semelhante à do garoto de dez anos que, com as pernas tremendo, picha no muro a palavra merda.
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