Um poeta desses bisonhos
Que nunca escreveram bem
Vem me mandando, do Além,
Toda noite, nos meus sonhos,
Quadrinhas frouxas, tercetos
De qualidade sofrível
E uma quantidade incrível
De lamentáveis sonetos.
Acordo e sempre pergunto
O nome desse defunto
Cujos escritos transcrevo.
Jamais chegou a dizer
E, se quero agradecer,
Me diz que nada lhe devo.
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