Sou eu mesmo, tu não vês?
Não lembras? Não te esqueci.
Nasci na primeira vez
Em que te olhei e te vi.
Sou eu mesmo, tu não crês?
Sei que estranhas ver-me aqui
Porque soubeste, talvez,
Que há muito tempo morri.
Devias trazer-me flores.
Morri por ti, pelas dores
Que me causou teu desdém.
Assim é a história, querida.
A ti, a quem devo a vida,
Eu devo a morte também.
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