Atrás dessa bunda
que se move atarantada
levada aos tropeções
aos trambolhões conduzida
pela canhestra empregada
meninos imaginaram
rapazes andaram
homens gemeram
pratas se ofertaram
ouros se ofereceram
poemas se escreveram
suicídios se anunciaram
Atrás dessa bunda
oficiais das três armas
magnatas do aço
multiplutocratas
filósofos geniais
de pensamento profundo
deram vinte voltas ao mundo
e dariam vinte mais
Um poeta
descendente em linha reta
de Omar Khayyam
poemou que essa bunda
que hoje capenga
e tropeça
era bela
como uma rosa
e mais apetitosa
que uma romã
Cantemos hoje
a beleza
da bunda formosa
da rosa
e da romã
Cantemos ah cantemos
antes que chegue amanhã.
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