""Quando a mulher percebe que o amante está fatigado pela união sem ter satisfeito o seu desejo, ela deve, com a permissão dele, deitá-lo de costas e ajudá-lo, desempenhando o papel masculino. Ela também pode fazer isso para satisfazer a curiosidade do amante ou a própria.
Há duas maneiras de proceder. A primeira é quando, durante o ato, a mulher se vira e fica por cima do amante, mantendo a atividade sem interromper o prazer, e a outra é quando ela desempenha o papel do homem desde o começo. Nesse momento, com flores nos cabelos soltos e com o sorriso interrompido por uma respiração ofegante, ela pressiona o peito do amante com os próprios seios e, baixando a cabeça, deve fazer os mesmos movimentos que ele fazia antes, devolvendo seus tapas e zombando dele: 'Eu estava embaixo de você, fatigada com a árdua união; vou fazer o mesmo com você'. Ela deve então manifestar novamente acanhamento, fadiga e o desejo de interromper a união. É dessa maneira que ela deve fazer o trabalho do homem."
(Compilação e tradução do sânscrito para o inglês de Sir Richard F. Burton, tradução de Luciane Aquino, publicado pela L&PM.)
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