terça-feira, 19 de novembro de 2013
Kama Sutra - CDLIV
Sempre que descansa a palma da mão naquela tenra relva que aos poucos se umedece, sente um fervor quase religioso. Não é bom com as palavras. Se tivesse intimidade com elas, gostaria de dizer uma porção daquelas frases longas que leu uma vez e que começavam todas com Ó vós. Falaram-lhe que era poesia, e ele tem a intuição, com a palma reverente como se tocasse um objeto sagrado, de que momentos como esses é que a fazem nascer no coração de um homem.
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