sábado, 16 de novembro de 2013

Soneto da fictícia proximidade

Nunca soubeste, decerto,
Porém mesmo estando ausente
Estavas sempre presente,
Andaste sempre por perto.

Na minha imaginação
Se vais a Cabul eu vou,
Se estás no Irã eu estou,
E na China, e no Japão.

Nós temos juntos estado,
Frente a frente, lado a lado,
Embora só agora eu diga.

E temos, sim, nos amado,
Embora eu tenha ocultado
Tudo de ti, minha amiga.

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