sábado, 2 de novembro de 2013

Soneto do desajeitado pedido de perdão

Minha querida, não me ame,
Minha querida, me esqueça,
Não venha, não apareça,
Não ligue mais, não me chame.

E se eu por acaso ousar
Telefonar novamente,
Finja-se de surda, ausente,
Não atenda o celular.

Tão rude fui com você
Que ainda que você o dê
Eu não mereço perdão.

Mas, se quiser me perdoar,
Eu não irei recusar,
Eu não lhe direi que não.

Nenhum comentário:

Postar um comentário