Nunca estive na Polônia, nunca estarei. A nostalgia que sinto dela me veio no sangue: meus pais a trouxeram para cá. Talvez por isso ela não seja tão forte. Transplantar nostalgias não costuma dar certo.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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