"CANÇÃO DE TI E DE MIM
... Par assim nunca houve de amantes!
Faz de barro duas figurinhas o artesão
E logo parte ambas e volta a fazê-lo
Trabalhando o barro mistura outra vez
Te faz a ti e a mim me faz de novo
E assim é que
Agora tu estás em mim e eu em ti
Vivos a mesma cama partilhamos
Mortos uma mesma tumba."
(De Uma antologia de poesia chinesa, tradução de Gil de Carvalho, publicação da Assírio & Alvim, Lisboa.)
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