"CRUZEIRO NO RIO YIN
... A montante corre direito e límpido
A jusante vai sinuoso, encrespado
Da barca pintada me inclino no espelho
E sorrindo pergunto: - Ei, tu, quem és?
Surge repentina uma carapaça de tartaruga
Que me transforma barba e sobrancelhas
E deste rosto faz cem vertentes leste
Momentos depois! - Eis-me inteiro outra vez."
(De Uma antologia de poesia chinesa, tradução de Gil Carvalho, publicação da Assírio & Alvim, Lisboa.)
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