quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Um trecho de Flaubert

"Mas um homem não devia saber tudo, ser hábil em múltiplas atividades, iniciar as mulheres nas energias da paixão, no refinamento da vida e em todos os mistérios? Aquele, porém, não ensinava nada, não sabia nada, não desejava nada. Acreditava-a feliz e ela o detestava por aquela calma assentada, aquela serenidade pesada, feita da felicidade que ela própria lhe dava."

(De Madame Bovary, tradução de Sérgio Duarte, publicado pela Ediouro.)

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