À noite às vezes eu ouço
Gritos profundos de dor
E já sei que é o pobre amor
Gemendo no calabouço.
Se lembras ainda as cantigas
Que ao teu poder submetido
Ele compôs comovido,
Por que então o castigas?
Se lhe dás esse castigo
Porque foi rude contigo,
Tu tens inteira razão.
Porém, tendo ele implorado
De modo tão reiterado,
Por que não lhe dás perdão?
quarta-feira, 3 de abril de 2013
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