sexta-feira, 14 de junho de 2013

A Fernando Pessoa...

... serviram uma dobradinha à moda do Porto fria. O poeta queixou-se disso em versos muito tristes. Queixo-me eu também, embora poeta não seja, e não em poesia, mas nesta prosa capenga. Comerei na feira, amanhã, um pastel frio, mesmo que ele esteja quente. O amor, esse grande taumaturgo, opera milagres, sim, mas também catástrofes, de pequena, média ou grande intensidade. O leitor (ou leitora) pegue, por favor, sua escala Richter e me diga qual é a gravidade que nela se atribui ao fato de se comer um pastel frio num sábado. Depois me conte, por gentileza

Nenhum comentário:

Postar um comentário