sexta-feira, 14 de junho de 2013

Soneto da permanência

Quando me lembro de vós,
Minha adorada senhora,
Penso ouvir a vossa voz
Assim como a ouvia outrora.

E, deplorando o que nós
Somos um para o outro agora,
A tristeza é tão atroz
Que tudo em mim punge e chora.

Mas vossa voz, que eu ouço ainda,
Me diz que nada mudou,
Que a história não está finda

E agora ainda é aquele dia
Em que o amor nos abençoou
Com sua terna magia.

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