Para o dia em que eu morrer,
Deixei já tudo de acordo,
Tudo certo. Nem a cor do
Terno esqueci de escolher.
Espero não estar gordo
E poder nele caber
Sem ser preciso espremer
Barriga, peito nem lordo.
E, estando no crematório,
Que soe no meu velório
A exaltação jubilosa,
Aqueles sons celestiais,
Divinos, imateriais,
Da límpida Lacrymosa.
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