sábado, 17 de agosto de 2013
Serei sempre...
... aquele que não entende como pôde ser aquinhoado com certas maravilhas, com certas visões, com certas palavras que me confidenciaram a essência inapreensível da seda e do veludo. Serei sempre aquele que, certamente por engano, teve numa manhã dezembrina uma daquelas revelações cuja repetição os homens ficam esperando em vão, enquanto se acumulam os invernos e as neves. Sou um basbaque a quem, por um instante, os deuses confundiram com Leonardo Da Vinci.
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