domingo, 18 de agosto de 2013

Soneto do amor insano

Não, meu amor não foi cego.
De ti nada exagerou.
Se um erro houve, isso eu não nego,
Foi quando ele me avaliou.

Como ele pôde julgar,
Como ele pôde supor
Digno de se comparar
Ao teu amor, meu amor?

Se não foi cego, foi louco,
E dizer isso é até pouco:
Foi bem mais que insensatez.

É um acinte à natureza
Opor essa tua grandeza
A esta minha pequenez.

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