domingo, 11 de agosto de 2013

Soneto do amor soberano

Depois que no coração
Deixamos o amor entrar,
Não há nenhuma razão
Para ele ali não ficar.

Tolo será com certeza
Aquele que não lhe der
O melhor lugar à mesa,
E o prato, e o garfo e a colher.

E tolo será também
Quem ao amor não ceder
O que ao amor mais convém.

Que o amor não seja um tirano,
Mas que possa sempre ser
Dos súditos soberano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário