Disse outro dia como me caceteou tudo que li de Paul Auster. A mesma paulificação senti com a leitura de Martin Amis. A vantagem de ser leitor, e não crítico, é essa: poder não gostar de qualquer escritor sem precisar entrar em detalhes.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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