As façanhas do amor são corriqueiras.
Começam sempre tímidas, com abraços,
Mas vão ousando mais, assim que os passos
Caminham para as fases derradeiras.
E logo as bocas em chupões vezeiras
Vão ocupando todos os espaços
E vão disseminando os seus beijaços
No ventre, umbigo e nas regiões lindeiras.
Isso parece muito, dito assim,
Porém no fundo é sempre igual, no fim:
Um combate no qual o vencedor
E o vencido têm um só nome e são
Dois corpos que lutaram com paixão
Mas foram subjugados pelo amor.
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