quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Minha glória literária
Uma glória, a única que tive com a poesia, eu a conquistei lá pelos dezesseis anos. Um amigo do meu bairro, o Jardim da Saúde, tolo e jovem como eu, sabendo que eu andava versejando, pediu que eu escrevesse um poema para a sua namorada, que andava amuada com ele. Eu cometi a infâmia suprema de um acróstico. Ele o levou à amada como se o houvesse feito. Alguns anos depois eles se casaram. De lá para cá, mais nenhuma de minhas indignidades rimadas teve efeito sequer parecido.
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