terça-feira, 1 de outubro de 2013

Soneto do fruto tantas vezes provado

A cada dia mais vemos
Que jamais termos provado
O gosto do amor negado
É uma vantagem que temos.

Custou, mas hoje sabemos
Que o fruto tão desejado
Por tantos foi mordiscado
Que o total não saberemos.

Que bom que a outros sobejou
O que a nós se recusou
E à fome dos nossos lábios.

Que bom a tempo saber
E do gosto nos abster
De Ândersons, Ivos e Fábios.

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